(Foto: Manancial FM)

No final de outubro do ano passado, a polícia informou 

que os cristãos foram proibidos de compartilhar o

 Evangelho e que os menores de 17 anos foram proibidos de seguir a fé cristã.

Em seis cidades, a polícia entrou nas casas de todos

 os fiéis, revistou e removeu as cruzes penduradas nas

 paredes das residências. A polícia também fotografou 

cada um dos cristãos para o registro.

Além disso, as autoridades informaram que a comunidade 

cristã não poderia se reunir em grupos de mais de cinco pessoas 

para celebrar o culto. Caso contrário, eles seriam “pregados de

 mãos e pés” ou mortos a tiros.

Um menino de 14 anos chamado Kanoa foi detido pela polícia 

em uma das aldeias e ameaçado de prisão se continuasse a 

frequentar a igreja e adorar a Jesus.

The Voice of the Martyrs, uma organização cristã que monitora

 a perseguição em todo o mundo, pede que oremos pelos cristãos no Laos, um país perseguido.

“Ore para que Kanoa e os outros aldeões crentes cresçam 

em sua fé, apesar do medo que sentem. Ore para que outros

 aldeões ouçam o Evangelho e sejam inspirados pela fidelidade desses cristãos enquanto enfrentam perseguição”, disse a organização.

Atualmente, o Laos ocupa o 26º lugar na lista de vigilância mundial 

da Missão Portas Abertas 2022. Embora o governo comunista do

 Laos garanta nominalmente a liberdade religiosa a todos os

 cidadãos, na realidade os cristãos são rotineiramente rejeitados

 pelos habitantes locais e enfrentam assédio das autoridades.

Os cristãos são muitas vezes privados até mesmo dos direitos 

básicos, de acordo com grupos de direitos estrangeiros e organizações cristãs.

The Voice of the Martyrs explica que “os cristãos muitas 

vezes têm dificuldade em sustentar a si mesmos e suas 

famílias, pois muitas vezes não conseguem obter empregos,

 a maioria dos quais está disponível através do governo”.

“Os cristãos muitas vezes não recebem tratamento médico, 

educação e outros serviços sociais. Muitas vezes há prisões

 de crentes, que se traduzem em detenções de até uma semana em média.”