(Foto: Manancial FM)
O medo e o pânico não têm sido bons aliados da população no meio da pandemia de Covid-19, causada pelo novo coronavírus.
Sem levar em conta a frieza dos números, pode haver a impressão de que o
“mundo todo” está contaminado. O que está muito distante da verdade.
Até este momento, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, que mantém uma página (aqui) com informações atualizadas a respeito do vírus chinês, mais de 440 mil pessoas já estão recuperadas da infecção.
A
província de Hubei, na China, onde a doença surgiu, é a localidade que
reúne o maior número de curados, 78.036. Seguida por Espanha, 64.727,
Alemanha, 64.300 e Irã, 45.983.
O número de casos confirmados passou de 1,4 milhões. Já o total de mortes, neste momento, é de 83.424.
No
Brasil, os dados divulgados hoje (13) pelo Ministério da Saúde atestam
22.169 casos confirmados de Sars-Cov-2. Foram registradas 1.223 mortes.
Remédios
Muitos remédios têm sido testados contra o vírus chinês, o mais conhecido deles é a hidroxicloroquina. O medicamento tem sido defendido por presidentes como Donald Trump e Jair Bolsonaro.
Cerca de 70 hospitais brasileiros, entre eles Albert Einstein, HCor e Sírio Libanês, fazem parte da Coalização Covid-19.
A
iniciativa, que tem apoio do Ministério da Saúde, está utilizando a
hidroxicloroquina em conjunto com azitromicina e dexametasona no combate
ao Sars-CoV-2.
“Estudos
pré-clínicos em animais, bem como os primeiros dados de estudos
clínicos, mostram que a hidroxicloroquina mata o coronavírus”, afirmou
Vas Narasimhan, presidente-executivo da Novartis, farmacêutica que
produz o remédio.
Outra droga com relativo sucesso em testes é a ivermctina.
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Melbourne e do
Hospital Royal Melbourne in vitro mostrou que o medicamento é capaz de
matar o novo coronavírus em 48 horas.
O atazanavir, remédio usado no tratamento contra a Aids, também está sendo pesquisado no combate ao vírus.
Vacinas
Uma
equipe de pesquisadores israelenses do Instituto de Pesquisas da
Galileia (MIGAL, na sigla original) diz que estão a dias de concluir a
produção do componente ativo de uma vacina contra o coronavírus que pode
ser testada em seres humanos a partir de 1º de junho.