(Foto: Manancial FM)
Nos computadores tradicionais, a menor unidade de informação são os bits (sigla para dígito binário), e cada um deles pode assumir apenas uma de duas formas (0 ou 1) – seguindo uma lógica binária. Uma sequência de 8 bits forma 1 byte. Juntas essas centenas de milhões sequências de zeros e uns formam instruções que são lidas pelos computadores para processar as informações e realizar tarefas – desde exibir uma imagem na tela a rodar um game.
Já na computação quântica, os bits quânticos seguem os princípios da física quântica e podem assumir, ao mesmo tempo, tanto uma forma de 0 quanto de 1. Isso torna possível teoricamente aumentar em muitas vezes a capacidade de processamento principalmente para realizar operações muito complexas. O problema dos computadores quânticos é que os qbits são muito instáveis e precisam ser mantidos em câmaras com um sistema de resfriamento especial.
A IBM afirma que hoje mantém duas dúzias sistemas quânticos estáveis que já são usados comercialmente em operações de grande complexidade na nuvem. Com o desenvolvimento de equipamentos mais poderosos, como o novo sistema 1.121 qbits em 2023, a expectativa é a de que o uso da computação quântica se expanda ainda mais nos próximos anos. Outras empresas que também trabalham no desenvolvimento de computadores quânticos são o Google e a Microsoft.