(Foto: Manancial FM)
O
pré-candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) participou neste
domingo (29) dos Gideões Missionários, em Balneário Camboriú, Santa
Catarina. No maior evento pentecostal da América Latina, ele fez um
discurso contra a ideologia de gênero.
Apresentado pelo
pastor Reuel Bernardino, presidente dos Gideões, o ex-capitão do
exército mencionou que possui um grupo de pastores com quem procura "se
orientar". Muito aplaudido, Bolsonaro disse compartilhar da "mesma fé"
dos presentes, embora nunca tenha declarado ser evangélico, possui
grande identificação com o segmento.
"Entendo eu que o Brasil
precisa eleger no ano que vem alguém honesto, patriota e acima de tudo,
tenha Deus no coração. O Estado é laico, 'mas a grande maioria da
população é judaico-cristã. Orgulho-me em dizer que sou temente a Deus.
Sou católico, mas casado com uma evangélica", discursou, mas confessou
que frequenta com ela uma igreja batista no Rio de Janeiro.
Durante
cerca de 15 minutos, abordou vários tópicos, algumas vezes interrompido
pelos gritos de "mito" da multidão que lotava o ginásio. "Devemos
sempre escolher na política quem é igual a nós", asseverou.
"A
base da sociedade é a família", lembrou, acrescentando que "os
governantes não deveriam intervir na questão familiar". Enfatizou ainda
que "na escola não deveria se tratar de ideologia de gênero" e que não
se pode colocar "na cabeça" de uma criança que, depois dos 13 anos de
idade, ela vai poder "decidir se vai ser homem ou se vai ser mulher".
"Fico
muitas vezes ausente em casa para buscar o local que entendo ser a
missão de Deus", disse, ao referir-se ao seu trabalho como deputado
federal. Ao referir-se a um possível mandato como presidente, disse que
"a cruz é pesada, mas não vou carregá-la sozinho, pois vou carregar com
todos vocês".
No final de sua participação no evento, recebeu uma oração dos presentes em favor de sua vida.