(Foto: Manancial FM)
Após meses de debate, o Conselho Nacional de Educação (CNE)
aprovou nesta sexta-feira (15) a Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
que define os parâmetros a serem seguidos por escolas de ensino infantil
e fundamental em todo o país. Foram 19 votos favoráveis e 3 contrários.
A
BNCC é prevista no Plano Nacional da Educação e na Lei de Diretrizes e
Bases (LDB), que estabelece tanto as competências quanto as habilidades
esperadas dos alunos. Falta apenas ser homologado pelo Ministério da
Educação.
As
escolas, devem começar a adaptar seus currículos já no ano que vem, mas
os novos critérios serão obrigatórios apenas em 2020. Há uma
determinação para que estados e municípios criem seus próprios
currículos para as redes estaduais e municipais.
Contrariando
muito do que foi estabelecido nos anos em que o Partido dos
Trabalhadores esteve no poder, a nova versão da BNCC traz normas para o
ensino religioso e a retirada de menções a "questões de gênero".
O
ministro da Educação, Mendonça Filho, acredita que o novo texto é
"plural e contemporâneo" e que terá "papel crucial na melhoria da
qualidade e da equidade da educação no Brasil".
A
supressão das menções a questões de gênero e orientação sexual foi
considerada uma vitória pela Frente Parlamentar Evangélica, presidida
pelo deputado pastor Takayama (PSC/PR).
Em nota ao Gospel
Prime diz: "Não baixamos a guarda. Não descansamos e nem dormimos! A
Frente Parlamentar Evangélica, juntamente com as Frentes Católica e Em
Defesa da Família se uniram e conseguiram essa grande vitória! Foi o
primeiro passo! Não esmoreceremos. As orientações sobre identidade de
gênero serão discutidas pela comissão do CNE - Conselho Nacional de
Educação! E nós estaremos lá. Não vamos deixar que confundam nossas
crianças! O Ensino religioso, também por pressão nossa, ganhará
diretrizes sobre o que deve ser ensinado do 1º ao 9º ano. Fizemos isto
por todas as crianças e famílias cristãs do nosso Brasil!". Com informações de Gazeta