(Foto: Manancial FM)
O que parecia óbvio agora tem comprovação científica. Um estudo
publicado na revista Society & Animals mostra que "Há mais empatia
das pessoas com cachorros - filhotes ou adultos - do que com seres
humanos adultos".
Os pesquisadores norte-americanos Jack Levin,
Arnold Arluke e Leslie Irvine da Northeastern University, em
Boston, conduziram o experimento. Eles mostraram recortes de jornal
falsos, que apresentavam relatórios policiais sobre um ataque violento
que deixou vítimas. As circunstâncias eram idênticas, mudando apenas a
vítima, alternando casos com um ser humano (criança e adulto) e um
cachorro (filhote e adulto).
Depois
era feita uma rápida entrevista. Cada entrevistado deveria indicar o
grau de empatia que sentia por um adulto ou criança brutalmente
espancada e também por um filhote ou cachorro adulto.
Os
resultados mostram que, quando se tratava de um cachorro os
participantes demonstravam angústia. O mesmo ocorria quando se tratava
de uma criança. Contudo, a reação emocional era bem menor quando era um
humano adulto passando por um momento de aflição.
Segundos os
pesquisadores: "Os entrevistados não viam os cães como animais, mas sim
como 'bebês peludos', ou membros da família".
Levantamentos
recentes dão conta que uma família americana chega a gastar, em média,
um por cento de toda a sua renda para o cuidado dos animais domésticos.
Brasileiros gastam em média R$ 189 por mês com animais de estimação.
A pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas indica que
61% das pessoas consideram seus animais de estimação como "membro da
família" e listam alimentação saudável, saúde e conforto como os
principais cuidados com os bichos. Ao mesmo tempo, Mais de 7 milhões de
pessoas ainda passam fome no Brasil, aponta o IBGE. Com informações de Telegraph